Por saber que você é melhor
usando as palavras em cima do palco, eu escolhi ficar com a parte que me cabe, usar
as palavras para escrever sobre: o quanto você tem sido o personagem principal
dos últimos capítulos da minha atual temporada. Tão verdadeiro que virou o
cara, que fica do meu lado depois que as cortinas se fecham.
Do lado de lá, o lado de trás, é
onde a gente se encontra, no camarim da vida é que é possível gostar sem
maquiagem, sem máscaras e com marcas. Assim, eu te acho tão bonito. E depois,
quando a sós os dois, posso brincar de ser sua Afrodite e te chamar de Dionísio,
ou então ser a pequena da Hanny Baby quando você tocar o violão, e tantas outras que
você quiser, enquanto o tempo for amigo da gente.
Presentinho encomendado em outra dimensão, na minha frequência. Se não, quem iria secar a água derrubada enquanto eu passo mal de rir? Acender o cigarro na hora da minha vontade? E tirar os meus dois pés do chão mesmo com eles ali cruzados em cima do tapete? O melhor presente, com todos os sentidos da palavra.
Presentinho encomendado em outra dimensão, na minha frequência. Se não, quem iria secar a água derrubada enquanto eu passo mal de rir? Acender o cigarro na hora da minha vontade? E tirar os meus dois pés do chão mesmo com eles ali cruzados em cima do tapete? O melhor presente, com todos os sentidos da palavra.
E quando o roteiro acabar e virar
passado, que você seja a obra melhor representada do meu teatro. E enquanto continuar que eu sorria sempre, pedindo bis.